quinta-feira, agosto 10, 2017

Whittaker Chambers e o aborto





por Mateus de Castro(*).

A Esquerda e suas contradições?




A incrível e bela história do escritor Whittaker Chambers, espião soviético que aprendeu sobre a beleza da vida na América. 


Whittaker Chambers foi um escritor americano, famoso por seus artigos nas revistas Time e National Review. O mais importante fato da sua vida pública é que durante um tempo ele foi um espião soviético atuante no governo do Democrata Harry Truman.

Quando sua esposa engravidou, os comunistas mandaram que ele levasse sua esposa para abortar a criança. Os comunistas não toleravam que seus adeptos tivessem muitos filhos, ou mesmo apenas um sem passar pelo consentimento do partido. Chambers, que vinha lendo secretamente a Bíblia, se recusou a assassinar o filho e se converteu ao cristianismo. Ele sabia que poderia acabar morto, e que seria perseguido e difamado, mas fez o que tinha que fazer.

O que se seguiu foi outro ato de bravura. Chambers denunciou a rede de traidores americanos no governo Truman, da qual ele fez parte, e que trabalhavam no governo para espionar para os soviéticos. O principal deles era exatamente o ‘menino dos olhos’ de Truman, Alger Hiss. Hiss havia participado da “Conferência de Yalta”, e da composição do rascunho americano da “Declaração Sobre a Europa Libertada”. Declaração essa que já na época havia sido considerada fraca, dando muito espaço para a União Soviética.

Whittaker Chambers

Hiss era tão importante no governo Truman que teve carta branca para planejar e liderar os esforços pela criação da ONU. Depois de estabelecida, Hiss foi secretário americano na organização globalista que ajudou a criar.

Quando Chambers denunciou Hiss, todo o establishment ficou violentamente contra o denunciante, se recusando a acreditar. O próprio presidente Truman perdeu a compostura e acusou Chambers de ser uma fraude. Durante o julgamento, o escritor apresentou provas irrefutáveis da traição de Hiss e outros como espiões soviéticos. Com a diferença que Hiss era, de longe, o espião comunista com o mais alto cargo na história; um homem que havia sido crucial para a política Democrata. Crucial, também, para que a URSS ganhasse amplo espaço na Europa depois da Segunda Guerra; recebesse farto material secreto diretamente do governo americano; e pela criação da ONU, a mesma que de vez em quando teve um carniceiro como o Kadafi como membro de alguma secretaria dos direitos humanos…

Whittaker Chambers ajudou a derrubar uma das principais redes de espionagem da história mundial. Ele fez isso porque viu na principal causa Democrata, o aborto, o pior dos males. Em sua biografia, ele disse que o nascimento de seu filho, o mesmo que os comunistas exigiram que ele matasse, foi nada menos que uma Graça de Deus na vida de sua família. Infelizmente, nem com todo exemplo do mundo os liberais diminuíram seu fervor assassino. O aborto é hoje tratado pelos liberais como era na URSS: uma necessidade. As desculpas são diferentes, mas a causa demoníaca é a mesma. A ironia não deixa de ser tão incrível como é macabra.

Quem acredita que o aborto, uma causa eugenista abraçada pelos piores carniceiros e inimigos da liberdade da história, é um sinal de libertação ou evolução do pensamento, está lendo a história através dos livros errados!

Do jeito que as coisas estão indo entre os povos livres do mundo moderno, Sodoma e Gomorra logo parecerão um playground de beatas. Que Deus possa iluminar os corações como fez com Whittaker Chambers.

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Origens do Movimento pelo Aborto estão no PARTIDO COMUNISTA AMERICANO, como se pode entender no livro Witness (Regnery Ed., 1952) do jornalista Whittaker Chambers:

“os revolucionários profissionais clandestinos tinham isto como um axioma. O aborto era lugar comum na vida do partido. Havia médicos comunistas que prestavam este serviço por preços módicos. Outros comunistas mais exigentes escolhiam médicos particulares que cobravam muito mais. Aborto, que hoje me enche de horror, na época, como todos os comunistas, eu considerava uma mera manipulação física”.



(*)Mateus de Castro: O "Papista"! Teólogo Católico, professor de gastronomia e teologia, tradutor, Chestertoniano, Flamenguista e autor do site www.papista.com.br. Tentando contribuir na luta por ortodoxia na teologia do Brasil.


Fonte: sensoincomum.org

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