sábado, maio 06, 2017

Qual mulher governará a França: Marine Le Pen ou Angela Merkel?





por Taiguara Fernandes. (sensoincomun.org)



A mídia dá a vitória de Macron nas eleições francesas como garantida. Marine Le Pen é carta fora do baralho ou a mídia repetirá o erro Trump?

As eleições francesas têm chamado a atenção de muitos, alguns com esperança que seu resultado inflame ainda mais a ira contra o globalismo esnobe dos metacapitalistas, alguns com o natural desespero de verem que a tão chamada revolução popular os têm como alvo único, para além de qualquer conciliação.

O panorama da disputa eletiva entre Emmanuel Macron, que é: formado pela ENA, a Escola Nacional de Administração, o hub intelectual da elite burocrática francesa; ex-banqueiro do Rothschild & Cie Banque, um dos pilares financeiros da Nova Ordem Mundial; ex-filiado do Partido Socialista francês, saído dali para fundar um próprio, cuja sigla se iguala às inicias de seu nome (“En Marche!” – EM); ex-Ministro da Economia de François Hollande (sim, do presidente que precisou desistir da candidatura à reeleição para não ser humilhado nas urnas), e candidato da União Européia à “Vice-Chancelaria da Província da França”, e Marine Le Pen, deputada no Parlamento Europeu, presidente licenciada do Front National e filha do incontornável e intrinsecamente problemático Jean-Marie Le Pen, fundador e presidente, por vários anos, do partido (até que, em 2015, Le Pen filha expulsou Le Pen pai), é, simultaneamente, cristalino e turvo, óbvio e nebuloso, nu e oculto.

Os movimentos próprios da população, as ditas tendências eleitorais, baseados na pesquisa dos temas e da análise geográfica apontam para uma clara, não obstante apertada, vitória de Marine Le Pen no segundo turno a ser realizado neste domingo (o7/05), contudo a movimentação incessante dos eurocratas e do establishment francês podem assinalar a organização de uma fraude sem precedentes na História mundial, superando, inclusive, a ocorrida no Brasil, em 2014, quando da assim chamada reeleição da sra. Dilma Rousseff à Presidência do Brasil.

Este primeiro tópico, para além de detalhar os pontos fracos dos dois candidatos – toda a descrição de Macron e a filiação de Le Pen – visa a apresentar um breve panorama da França, a fim de facilitar o entendimento da profunda análise que será feita a seguir.


A França de hoje, ou Os caminhos para a Modernidade doentia.


A guilhotina: o instrumento para a realização da liberdade, da igualdade e da fraternidade – na morte.

Os atuais problemas padecidos por Mariana, símbolo antropomorfizado da França, possuem origens históricas bem mais remotas. Como apontado por Gertrude Himmelfarb em “Os Caminhos para a Modernidade”, a divergência fundamental dos Iluminismos anglófono para o francófono se baseia na prevalência do elemento realista, capaz de aceitar ou, ao menos, a não extirpar a natureza espiritual do homem e sua capacidade raciocinante. No Iluminismo britânico, prevaleceu, em suas palavras, uma “sociologia da virtude”, enquanto, nos Estados Unidos, o Iluminismo se apresentou como “política da liberdade”. A variante local francesa, por sua vez, originou-se em uma rebelião espiritual contra a Igreja, uma verdadeira birra adolescente capaz de sugerir, como modelo educacional para outros países, precisamente o que a Igreja Católica fazia na França, sem, porém, atribuir-lhe o mérito. O endeusamento dessa variante torpe de Iluminismo é, obviamente, uma das raízes profundas da crise existencial da França.

O objetivo do intróito é apenas apontar que, ao contrário do que as falsas análises de apressados e de viciados em comentaristas de política internacional de canais de televisão – não importa se aberta ou a cabo – ou, pior, de jornais e de rádio, para não falar dos tagarelas de Internet financiados com dinheiro público, a autoincompreensão francesa já é mais que bicentenária: não seria este período eleitoral o conjunto de confissão e penitência para a absolvição dos pecados de Mariana.

Especificamente, os problemas debatidos na longa campanha, desde o primeiro turno, centram-se na real estrutura de poder que comanda hoje a Europa, a burocracia elitista, pesada, não eleita, responsável perante ninguém da União Européia. Os temas de fundamental importância para os eleitores, segundo pesquisa realizada já neste segundo turno, são emprego, imigração, globalização e terrorismo – por outras palavras, os pontos em que a União Européia é mais mal vista por seus, como é constante dos documentos oficiais, “administrados” (ainda que sua auto-imagem permaneça inabalável).

Contudo, não parece ser o caso de simplesmente ver, na fratura exposta do sistema globalista, sua morte, pois a candidatura de Marine Le Pen não traduz o mesmo grau de esperança que o visto por Donald Trump, no ano passado.

O Front National foi fundado na década de 1970 com pessoas comprometidas até a glote com o regime de Vichy, o governo fantoche do nazismo para os francófonos do sul (a parte norte estava sob administração militar nazista direta). Le Pen pai, por sua vez, nem mesmo pretendeu apresentar uma imagem pública minimamente não comprometida com o nazismo, tendo chamado, em mais de uma ocasião, o Holocausto um “detalhe” da História1. Tendo sido o único candidato do Front à Presidência da fundação da agremiação até 2007, é inevitável que a imagem do partido e da família Le Pen esteja profundamente comprometida, arranhada, não suscitando qualquer motivação inicial para aproximação, ou mesmo a suspension of disbelief de quem lidará com alguma obra de ficção.

Em 2011, diante da avançada idade do já vovô monstrinho, o Front realizou eleição interna para ver o substituto de Le Pen pai. O resultado, nas palavras de Nigel Farage, o herói da independência britânica, apelidado, com justiça, de Mr. Brexit, foi surpreendente:


An overwhelming vote of FN members saw Marine Le Pen become leader – beating Holocaust-denying Bruno Gollnisch. From the start, she wanted the FN to be more like Ukip than the BNP2. I was told that this would be a nightmare for me3.

[A maioria esmagadora dos membros do FN elegeu Marine Le Pen presidente do partido, derrotando o negador do Holocausto Bruno Gollnisch. Desde o início, ela quis que o FN se parecesse mais com o UKIP que com o BNP. Disseram-me que isso me seria um pesadelo.]


Esta virada foi acompanhada da popularização crescente do partido e da ruptura definitiva do chamado “cordão sanitário” ou “Frente Republicana”, a aliança entre todos os partidos doestablishment contra o Front National em qualquer segundo turno. Algumas palavras precisam ser dedicadas nesse ponto.


Marine Le Pen e Jean-Marie Le Pen


No final da década de 1970, poucos anos após a fundação do FN, alguns ditos direitistas, em eleições locais, aliaram-se ao FN, e vice-versa, o que chocou (com razão) muitos eleitores, jornalistas e quem mais pudesse observar. De fato, naquela época, buscar tal apoio político e aceitá-lo de braços abertos, sem maiores reservas, era um verdadeiro absurdo, pois a direção do partido admitia orgulhosa a profissão de fé de vários itens do catálogo tipicamente fascista. A partir da década de 1980, porém, os ditos conservadores franceses4 e os diversos tentáculos do esquerdismo fizeram um pacto escancarado de se apoiarem contra o crescimento do FN.

De 1980 a 2011, essa aliança funcionou extremamente bem, tendo os sucessores do gaullismo e os socialistas se alternado no poder em todos os níveis de governo, quando não coabitando nele. Em rápida explanação, coabitação é uma experiência própria do regime político francês, na qual o Presidente, que possui preponderância política, mas não todos os poderes de governo, é de um partido, e o Primeiro-Ministro, respaldado pela maioria na Assembléia Nacional, é de outro. Três coabitações ocorreram até agora, todas durante o período áureo do “cordão sanitário”: na década de 1980, François Mitterand, presidente socialista (e que trabalhou para o regime de Vichy), precisou suportar Jacques Chirac, primeiro-ministro gaullista; nos dois anos finais de seus nada curtos 14 anos como presidente, Mitterand ainda precisou aturar Édouard Balladur, outro gaullista, e o próprio Chirac precisou engolir Lionel Jospin, um socialista que ele derrotara para a Presidência, como primeiro-ministro por cinco anos.

Em 2002, quando uma desilusão generalizada com o cenário político arregimentou uma abstenção de quase 30% no primeiro turno, os dois candidatos presidenciais principais, Jacques Chirac, então presidente e candidato à reeleição, e Lionel Jospin, então primeiro-ministro, tiveram votações ínfimas, o que catapultou Jean-Marie Le Pen ao segundo turno, a primeira oportunidade de segunda volta para o FN. Nela todos os candidatos e partidos – as partes do autoproclamado “cordão sanitário” – associaram-se a favor de Chirac, contra Le Pen pai, a fim de produzir uma vitória acachapante, o que, no fim de tudo, ocorreu: Chirac saltou de 19,88% (5.665.855 de votos), no primeiro turno, para 25.537.956 (82,21%), no segundo, enquanto Le Pen pai patinou de 4,804,713 (16,86%) para 5.525.032 (17,79%).

O resultado pífio ainda foi piorado por Le Pen pai em 2007, com parcos 3.834.530 (10,44%) – quando o guallista Nicolas Sarkozy venceu a socialista Ségolène Royal no segundo turno. Em 2012, porém, já sob o comando de Le Pen filha, a situação foi drasticamente modificada: sua votação ultrapassou a do pai e, ainda que não tenha chegado ao segundo turno (ocorrido entre François Hollande e Nicolas Sarkozy), obteve votação e percentual invejáveis: 6.421.426 de votos, representando 17,90%. Com o segundo turno realizado entre os dois candidatos mais impopulares e insossos dos últimos anos, o resultado saiu apertado: Sarkozy não foi reeleito, Hollande venceu e obteve maioria parlamentar, e a França caiu em um caos financeiro e social, sendo o alvo preferencial de toda sorte de atentados terroristas.


“France, fille aînée de l’Église, es-tu fidèle aux promesses de ton baptême?”.



Eleitores do Front National.



A frase de São João Paulo II, utilizada para abrir este tópico, traduz bem a quebra da hegemonia do “cordão sanitário”, pois o resultado de 2012 já apontava para um terremoto político – que, de fato, veio a acontecer – em 2017: o retorno de membro do Front National ao segundo turno, desta vez com chances reais de vitória.

Não se pretende dizer que Marine Le Pen é a concretização do desejo que o Sumo Pontífice tinha, obviamente, mas para mostrar que essa mesma questão assombra as vidas dos pequenos franceses, cujas vidas pacatas, cujo quotidiano simples foi violentamente destruído pela imigração em massa.

Marine Le Pen, ciente de sua capacidade de crescimento e da necessidade de se diferenciar da âncora política que é seu pai, não pretendeu apenas apresentar uma nova face a idéias velhas, mas a refundar o partido, modificando inteiramente sua estrutura interna – escandalizando, aliás, os fascistas octogenários – e, embora não modificando as propostas mais ordinárias ou administrativas do FN, reinterpretando o conjunto em uma cosmovisão higiênica, enterrados os esqueletos que vestiam a bandana vermelha com círculo branco e símbolo em preto no braço.

Foi mencionado o escândalo dos fascistas de velha guarda: Marine Le Pen trouxe, desde que assumiu o comando, para a cúpula do partido gays assumidos e, com sua postura linha-dura em matéria de imigração e de proteção da sociedade francesa contra a invasão horizontal dos bárbaros promovida pelo globalismo islâmico, atraiu o voto gay em proporções que deixam a classe mais estúpida de pessoas, os jornalistas, desconsertados. Aliás, Le Pen filha ganhou deles um título carinhoso: “Pink Marine”5.

A coroação da “desdemonização” do FN veio em 2015: Le Pen pai foi expulso do partido que fundara quarenta anos antes, terminando, assim, o processo de exclusão de fascistas dos altos escalões do partido.




Só essa atitude, é óbvio, não foi (nem é) suficiente para Marine eleger-se, como, aliás, ela própria sabe. Suas posições, ainda que algumas das soluções mais estatistas em economia e mais simpáticas ao regime de Putin, tornaram-se muito mais flexíveis em virtude de dois outros cataclismos políticos do ano passado: a vitória do “Leave” no referendo do “Brexit” e a vitória de Donald Trump.

A saída do Reino Unido, cujos procedimentos já foram formalmente iniciados em 19/03 deste ano, com a invocação do art. 50 do Tratado da União Européia, revelou quão pobre é a percepção que o povo europeu possui da organização burocrática que se tornou a UE. Esse resultado foi antecedido de dois pequenos testes anteriores, um referendo na Holanda, sobre o Acordo de Associação entre a UE e a Ucrânia, com resultado esmagadoramente contrário aos interesses dos eurocratas, e um referendo na Dinamarca, a respeito da capacidade de interferência da União nas questões de justiça e de polícia do pequeno país, com resultado contrário, embora não nas mesmas proporções, ao que queria a elite de Bruxelas.

A revolta dos ingleses inflamou a retórica eurocética, inclusive a da própria Le Pen, e revelou que as vozes aparentemente minoritárias contra os exageros de Bruxelas, na realidade, compunham a maioria dentre os “administrados”. Esse resultado reforçou o sentimento contrário às ambições mais federalistas6 existente em outros países, como a Hungria de Viktor Orbán, a Polônia de Andrzej Duda e o Reino Unido de Theresa May (uma política inicialmente favorável à permanência na União Européia, mas que viu sua grande chance de poder na entrega do Brexit, o que vem fazendo mais ou menos bem). Esses países são, precisamente, os que Marine Le Pen citou como seus aliados principais na Europa, nem chegando perto de dizer “Rússia de Putin”7.

De fora da Europa, seus aliados são a Índia de Narendra Modi (Primeiro-Ministro conservador após vários anos de esquerdismos burocráticos) e os Estados Unidos de Trump, este o segundo terremoto de 2016, aliás muito mais danoso que o primeiro. Se o Brexit foi uma indigestão no estômago globalista, Trump é sintoma da falência múltipla de órgãos, pois nenhuma de suas atitudes, até agora, mesmo as que mais parecem simpáticas ao globalismo, são destituídas de uma zombaria profunda, de uma semente a explodir no tempo certo8.

Financiando a própria campanha durante as primárias, ou melhor, rejeitando qualquer doação, mesmo de seus eleitores; dono de uma sinceridade cativante e de uma personalidade inquebrável e inamovível – embora pareça ceder, o que funciona apenas com quem só acompanha o noticiário da hora –; estrategista de acertos políticos e eleitorais que lhe concederam vitórias em estados que os republicanos doentes de bom-mocismo insistiam teimosamente em perder, e dono de uma capacidade de submeter os adversários às derrotas mais vergonhosas9, Donald John Trump é o mais perigoso inimigo público do globalismo, e Marine Le Pen foi rápida para perceber que, se ele vencesse, as chances dela disparariam – como, de fato, aconteceu.

Vinda de uma vitória relativa nas eleições para o Parlamento Europeu, em 2014, quando o FN ficou em primeiro lugar, e de uma vitória, igualmente módica, restrita ao primeiro turno das eleições regionais francesas em 2015, Le Pen filha encontrou um discurso menos rotulável em suas comparações com Trump: é absolutamente impossível ser tachado, com sucesso, de anti-semita e de “islamofóbico” simultaneamente. A oposição dura à invasão islâmica (com conseqüente ascensão terrorista) salvou Le Pen da acusação anterior, ao ponto de o próprio partido governante de Israel, o Likud do Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu, já ter quem a apoie abertamente10.

Ao contrário da tentativa boba de o establishment reeditar o “cordão sanitário”, este segundo turno não é igual ao de 2002. Emmanuel Macron não é Jacques Chirac, um político experiente que já era presidente, já havia sido primeiro-ministro e prefeito de Paris, mas um jovem inepto e herdeiro do governo inerte de François Hollande; Marine não é Jean-Marie, tanto por não ter um passado sujo como o do pai, quanto por ter mantido uma linha que, nas palavras de Nigel Farage, não seja idêntica às dele.

André Andrade é advogado e analista político.


Notas 


1 A esse respeito, o Professor Olavo redigiu um artigo fundamental que mostra a gravidade não apenas desse crime, mas, em especial, dos crimes daqueles apressadinhos que acusam de anti-semitismo quem não subscreve o credo revolucionário.


2 BNP é a sigla do British National Party, representando, em palavras muito pobres, a variante inglesa das idéias de Le Pen pai.




4 Não poderiam ser tomados como conservadores, por exemplo, no sentido britânico ou americano do termo, mas é a linguagem disponível para aglutinar as diversas facções gaullistas, mais ou menos patrióticas, que rejeitavam abertamente o ideário dos nostálgicos de Vichy.




6 A União Européia, fundada para ser uma gigantesca zona de livre comércio e para fazer frente, economicamente, aos Estados Unidos e à União Soviética, simultaneamente, tem, desde sua origem, um caráter federalista, isto é, de substituição dos países existentes por uma estrovenga de “Estados Unidos da Europa”. Esse era o intuito original de alguns de seus mais destacados membros, como Jean Monnet, e se baseava na compreensão de que o nacionalismo como um todo havia sido responsável pelas duas Guerras Mundiais, sendo o único caminho para a paz (kantiana, diga-se) uma aposta na supranacionalidade.


7 Algumas notas indispensáveis:
É indisfarçável o compromisso do Front National com Vladimir Putin, porém não pode ser excluída in limine a interpretação de que essa aliança, feita por Le Pen filha, tinha caráter ocasional, de sobrevivência financeira do partido, sem maiores comprometimentos com o esquema globalista russo. De outra banda, as conexões do FN com Putin são muitas, de modo que ambas as interpretações, embora válidas, não estão no mesmo patamar, sendo a segunda muito mais factível que a primeira. Por fim, de uma perspectiva estratégica, a solução mais realista seria optar entre os globalismos sem se tornar dependente de qualquer deles, jogando, sempre que possível, um contra o outro.


8 O ataque à base síria, por exemplo, foi muitíssimo mal interpretado, até mesmo pelos apoiadores de Trump. Não notaram que: a ordem foi dada durante o jantar com o presidente chinês (aliás, pouco antes de servida a sobremesa), destruiu uma base utilizada para armar o Hezbollah, enviou um sinal claríssimo à Coréia do Norte, foi precedida da única participação de Steve Bannon, o estrategista populista de Trump, em reunião do Conselho de Segurança Nacional e serviu para desviar as atenções da imprensa boboca da cobertura dos protestos contra a aprovação de Neil Gorsuch para a vaga deixada por Antonin Scalia na Suprema Corte.


9 A derrota na primeira tentativa de revogar o Obamacare, por exemplo, não desmoralizou Trump, mas seu adversário mais poderoso dentro da engrenagem republicana, o Speaker Paul Ryan. A aprovação do novo projeto, ocorrida ontem, deve-se exclusivamente ao deputado Mark Meadows, líder do Freedom Caucus, a facção mais conservadora (e mais trumpista) do partido, agora candidatíssimo a ser novo Speaker. 



Fonte: sensoincomun.org

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