sábado, maio 23, 2015

23 de maio: Sponholz Day





por OAC






Num 23 de maio de 1929 era lançado o primeiro desenho animado falado de Mickey Mouse, The Karnival Kid, isso lá nos EUA porque aqui os ratos petralhas estão sempre animados e roendo o cofre. 


Num 23 de maio de 1932 também algo surpreendente acontecia; era o movimento MMDC que visava fazer o ditador Getulio Vargas a ter vergonha na cara: 5 jovens foram mortos porque queriam que tivéssemos uma Constituição de verdade. Hoje em dia os jovens (da Une principalmente) fazem arruaças exatamente querendo que não tenhamos uma Constituição e são pagos pelo governo para promoverem badernas. É a vida I.


Já em 1963 Fidel Castro foi o primeiro estrangeiro a receber o título de herói da União Soviética e definitivamente a ex-URSS começou a ruir e virou piada.




Num outro 23 de maio - de 1972 - nascia o Barrichello que não foi campeão mas sempre foi gozado, já o Massa que também não ganha lhufas passa em branco e ninguém tira aquele sarro. 




Em 1979 os jornalistas de São Paulo entravam em Greve,em pleno regime militar que derrubou os comunistas. Como eram machos os nossos jornalistas daquele tempo!!!! A partir de 2003 eles entraram em greve de notícias contra o governo petralha ad eternum ou até que apareça alguém mais macho do que os militares de 64.


23 de maio é também o dia da Tartaruga. Esse dia foi criado no amo 2000 para conscientizar sobre a importância das tartarugas e cágados. Vejam que profética criação: tartaruga lembra o Brasil da era Lula-Dilma e cágados lembram - tirando-se o acento - o povo brasileiro da mesma era maldita.




Mudando o assunto de pato para ganso (nada a ver com futebol), ninguém sabe ao certo o ano e ninguém há que se arrisque e só se tem a certeza de que foi no século XX, num outro 23 de maio nascia o Roque Sponholz. 


Dizem que ele já nasceu com aquele bigodão e que esse tenha sido o primeiro pincel que ele usava para fazer charges, cartuns e estragar as paredes da casa da Sra. Mama Sponholz. 


Então é isso, hoje 23 de Maio é também o aniversário do Sponholz e receio que ninguém do poder petralha enviará a ele nenhum e-mail ou cartão de aniversário e caso ele receba alguma encomenda, sugiro chamar o batalhão anti-bombas.

Para quem não conhece muito bem o mestre Sponholz aqui vai uma entrevista dele, concedida ao Panorama Mercantil:


Paranaense de Imbituva, Roque Sponholz é conhecido por ter sido um crítico visceral do Governo Lula e do Partido dos Trabalhadores. Com a presidente Dilma Rousseff não tem sido diferente. Sempre atento ao ir e vir da política nacional e também dos fatos internacionais, com uma visão muito analítica do contexto do país, o chargista possui um acervo de charges das mais contundentes, grande parte da pimenta reservada ao “presiMente”, como o artista define o ex-torneiro mecânico que se tornou presidente da República no começo da década. Sponholz é arquiteto e urbanista formado na Universidade Federal do Paraná, e atualmente é professor da Universidade Estadual de Ponta Grossa, onde leciona planejamento urbano e desenho técnico, talvez a atividade que lhe dê mais prazer, mas que deve deixar de executar no próximo ano, já que solicitará sua aposentadoria. Já foi vereador, mas atualmente participa da Política sem mandato, como chargista dos que pegam no pé, com contundência, agressividade e talento inquestionáveis. Em sua opinião, o que é uma charge? “Charge sem crítica, seja ela aos costumes, ao meio ambiente, ao esporte, ao cotidiano, aos governos, aos santos, diabos e tiranos, etc, não é charge; é piada de salão”; respondeu sem titubear a uma jornalista. Como em toda profissão, sempre existe os dois lados da moeda. Se de um lado muitos atestam que o mesmo é um gênio, um figura exótica e marcante (vista o seu famoso bigodão) e um dos poucos artistas que não se “venderam” ao governo petista, do outro, alguns o atacam violentamente, como o famoso chargista Bira, que afirmou em uma certa ocasião, que o que Roque faz não é charge, e sim uma baixaria pela baixaria, dizendo que falta discurso do opositor. Na entrevista que realizamos com o mesmo, ele destaca pontos da arquitetura e do urbanismo atual como a tão falada e às vezes famigerada mobilidade urbana, além de dar uma cutucada nada sútil na atual mandatária do país, chamando-a de marionete.



Panorama Mercantil-Como o senhor enxerga o planejamento urbano das cidades brasileiras de uma forma geral?

Roque Sponholz-Infelizmente planos diretores viraram intrumentos politiqueiros quando deveriam ser essencialmentes e unicamentes técnicos. As boas soluções para os problemas urbanos estão jogadas e esquecidas dentro de gavetas.



Panorama-O senhor sempre se mostrou favorável ao transporte público eficiente, mas como criar essa consciência em um país onde ter um carro mesmo que seja em 48 prestações se tornou uma obsessão?

Sponholz-Só com um governo sério e competente. Com o governo que temos, não criaremos essa consciência nunca.



Panorama-Quando os políticos brasileiros dizem com a boca cheia sobre problemas de mobilidade urbana, o senhor acredita que eles realmente sabem do que estão falando?

Sponholz-Este governinho salafrário que entupiu e ainda entope nossas artérias de automóveis, é pródigo em criar rótulos novos para velhos problemas como essa “mobilidade urbana”, substituindo o que sempre chamamos de “circulação” que nada mais é do que o “ir e vir”.
O que esses pilantras querem é faturar em cima de concorrências fajutas para fajutos trens-balas, veículos leves sobre trilhos e outras picaretagens do gênero.



Panorama-Como está vendo a polêmica do banheiro público transparente do Conservatório de Música da sua cidade, que está tendo uma grande repercussão internacional?

Sponholz-Visivelmente uma prova do dinheiro público indo para o ralo, para a cloaca.



Panorama-A política é mais feia do que se parece quando está lá dentro, ou ela é realmente o que se mostra para o público geral, já que o senhor teve a experiência de ser vereador?

Sponholz-A política exercida com ética e com objetivo de atender aos justos anseios de um povo é nobre. Tudo que for ao contrário disto, é pobre.



Panorama-O senhor disse que era lamentável um país ter como presidente um senhor que não sabia dirigir ao menos um carrinho de pipocas. Então posso deduzir que pela sua ótica, Lula foi péssimo para o país?

Sponholz-Seus oito anos de “governo” só vieram provar que eu estava certo. A sua marionete vai completar o serviço quebrando o carrinho.



Panorama-Dilma Rousseff é mesmo um poste como muitos a descrevem, ou o senhor encontra alguma qualidade na mesma?

Sponholz-Resposta na pergunta anterior.



Panorama-Como vê a oposição do país nesse momento?

Sponholz-Vergonhosamente ajoelhando-se cada vez mais a este desgoverno. Lamentável.



Panorama- A imprensa é mesmo o quarto poder?

Sponholz-Sem dúvida ! A preocupação do partido corrupto que nos governa em querer controlá-la é prova disso.



Panorama-O senhor afirma que uma charge sem crítica não é charge, é piada de salão. Existe muita piada de salão nas publicações nacionais?

Sponholz-Principalmente naquelas que sobrevivem graças a verbas publicitárias do Governo.



Panorama-Em uma certa vez, alguém lhe perguntou se o Brasil era um rascunho ou uma arte final, o senhor respondeu sem titubear que era um garrancho. O Brasil ainda é um garrancho?

Sponholz-Um enorme garrancho cada vez mais difícil de apagar.



Panorama-É verdade que o trabalho mais prazeroso para o senhor não é charge, muito menos um novo projeto arquitêtonico, mas sim o diálogo que tem com o seus alunos sobre planejamento urbano. Nos fale mais sobre isso?

Sponholz-Infelizmente estou deixando esse convívio prazeroso e profícuo. Este ano solicito minha aposentadoria.



Panorama-Pretende ser criativo, criador de brigas e confusões, e não fugir delas até quando?

Sponholz-Até quando a saúde me permitir.







Parabéns mestre Sponholz

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