domingo, maio 05, 2013

64 perguntas para se fazer a um abortista.







64 perguntas para se fazer a um abortista.
por Kevin Deyoung



Do que deveríamos chamar aquele que ainda não nasceu e está no útero?

Se aquela entidade é um ser vivente, não é uma vida?

Se você surgiu primeiramente como uma simples célula, como pode aquele óvulo fertilizado ser algo diferente de um ser humano?

Não é mais correto dizer que você era um embrião, em vez de dizer que simplesmente veio de um?

Então quando é que um ser humano passa a ter o direito de viver?

Devemos dizer que o tamanho importa?

Um feto é pequeno demais para merecer nossa proteção?

Pessoas grandes valem mais do que pessoas pequenas?

Homens são mais humanos do que mulheres?

Um jogador de basquete grandão tem mais direito do que um pequenino jóquei?

Uma vida num útero não pode ser levada em conta simplesmente porque você não pode segurá-la em seus braços, ou colocá-la em suas mãos, ou vê-la em uma tela?

Desenvolvimento intelectual e capacidade mental deveriam se tornar a medida de nossa dignidade?

Crianças de três anos de idade valem menos que pessoas de trinta?

Um feto vale menos do que um ser humano formado porque não pode falar, contar ou ter consciência própria?

Um bebê brincando no berço tem de sorrir, ou acenar com a mão, ou recitar o alfabeto antes de merecer mais um dia de vida?

Se uma expressão de acuidade mental básica é necessária para se ter o direito de ser um membro da comunidade humana, o que deveríamos fazer com pessoas em estado de coma, pessoas muito idosas, ou a mamãe de cinquenta anos com Alzheimer?

E o que dizer de todos nós quando dormimos?

Deveríamos negar o direito de viver de um feto apenas pelo lugar onde vive?

O meio onde vivemos pode nos dar ou retirar algum valor?

Valemos menos do lado de dentro do que do lado de fora?

Podemos simplesmente ser mortos quando estamos nadando debaixo d’água?

O lugar onde estamos determina quem somos?

Uma travessia de vinte centímetros no momento do parto nos torna humanos?

Essa mudança de cenário transforma “coisas” em pessoas?

O amor é condicionado pela localização?

Deveríamos reservar a dignidade humana apenas para aqueles que não são dependentes de outros?

Apenas merecemos viver quando podemos viver por conta própria?

Um feto de quatro meses é inferior a um ser humano porque precisa de sua mãe para viver?

Uma criança de quatro meses é inferior a um ser humano quando ainda precisa de sua mãe para viver?

E se você precisar de uma diálise, ou insulina, ou um aparelho respiratório?

A dignidade é fruto do pleno funcionamento das nossas capacidades vitais?

A independência é um pré-requisito para nos identificar como ser humano?

Somos valiosos apenas quando podemos pensar, realizar tarefas, ou fazer as coisas por conta própria?

Se a vida de um feto é vida humana, o que justifica arrancá-la fora?

Seria justo tirar a vida de seu filho no aniversário de um ano porque ele veio à vida por meio de circunstâncias tristes e trágicas?

Você jogaria sua filhinha de um ano e seis meses no meio dos carros em tráfego porque ela tornou nossa vida difícil?

Uma criança de três anos de idade merece morrer porque pensamos que merecemos uma escolha?

O que você merece agora?

Quais são seus direitos como ser humano?

Você tinha esses mesmos direitos há cinco anos?

E quando você era um adolescente e nem podia dirigir?

E naquele tempo em que sua bicicleta tinha rodinhas de apoio?

Você era menos do que um ser plenamente humano quando brincava com terra?

E quando você usava babador?

E quando ainda mamava?

E quando cortaram seu cordão umbilical?

E quando você boiava no liquido amniótico e chutava aquela parede elástica?

E quando seu coração bateu pela primeira vez no monitor?

E quando cresceram suas primeiras unhas?

E quando se desenvolveram suas primeiras células?

Do que deveríamos chamar a criança no útero?

Um feto?

Um mistério?

Um erro?

Uma questão ideológica controversa?

E se a ciência, as Escrituras e o consenso chamarem-na de pessoa?

E se um feto, o bebê desastrado, a criança inocente, o adolescente indisciplinado, o calouro universitário, a noiva maquiada, a mãe de primeira viagem, a mulher trabalhadora, a vovó orgulhosa, e o velho amigo esclerosado não diferirem em tipo, mas apenas em tempo?

Onde na evolução a humanidade começa e termina?

Quando a vida passa a ter valor?

Quando começamos a valer alguma coisa?

Quando os direitos humanos se tornam nossos direitos?

E se Dr. Seuss estiver certo e uma pessoa for uma pessoa, sem importar o tamanho que tenha?

Por que celebrar o direito de matar o que você foi um dia?

Por que negar os direitos do pequenino que é o que você é?





Publicado no The Gospel Coalition: 40 Years after Roe, 64 questions

Divulgação: Reformahoje.org

Tradução: Allan Santos 


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