terça-feira, março 12, 2013

O Irã terá que ser atacado.





por Sérgio Sinenberg








Quando um cidadão de qualquer país razoavelmente civilizado, sofre reiteradamente uma ameaça de morte, por parte de algum indivíduo, as leis do país lhe permitem comunicar o fato à polícia, que, em princípio, tem o direito e o dever de preservar a sua integridade física e moral. Existe também todo um arcabouço jurídico que ampara à vítima dessas ameaças, com maior ou menor grau de eficácia, dependendo do país e do seu nível de ordenamento policial e judicial preventivo.

O mesmo não acontece na esfera internacional, pois não existe até hoje no mundo um poder de polícia transnacional, ao qual possa recorrer um país ameaçado por outro, sem ser em legítima defesa. As Nações Unidas e o seu Conselho de Segurança não foram dotados desta capacidade pela comunidade internacional, até porque não era esta a sua proposta quando da sua criação, ao término da Segunda Guerra Mundial.

Esta é a situação que o mundo enfrenta neste momento: um estado soberano (Irã), signatário da Carta das Nações Unidas, em todas as suas cláusulas, reconhecido pela comunidade internacional como sendo, supostamente, um estado de direito, vem ameaçando repetidamente a outro estado (Israel), também membro das Nações Unidas, sem nenhum motivo prévio de qualquer índole, com a sua eliminação total da face da Terra, incluindo o seu povo. Para conseguir essa finalidade, adotou, como política de estado, por suposto que não assumida publicamente, um programa de obtenção e produção de bombas atômicas e todo tipo de armas convencionais e não convencionais, tanto de ataque como de defesa, que lhe permitam atingir a sua meta maior: a destruição do Estado de Israel e o aniquilamento da sua população.

É necessário explicar aqui, que as armas nucleares que Israel presumivelmente tenha, só se destinam a exercer um efeito inibitório e dissuasivo, no caso extremo de uma ameaça real, que esteja prestes a se concretizar, de aniquilamento completo do país. É uma reserva estratégica netamente defensiva. Já as armas nucleares dos aiatolás islamo-fascistas iranianos, não fazem parte de uma ideologia de guerra defensiva. Destinam-se a atacar Israel e ameaçar a todos os países do Golfo Pérsico e do mundo em geral, que não querem ser subjugados por eles. Eles querem criar o “Califato de Teheran”, centralizando o poder total sobre todo o mundo muçulmano, para poder impor algum dia uma derrota definitiva ao mundo “infiel” ocidental.

Também é preciso deixar claro, que o ataque militar israelense contra o Irã só acontecerá devido à ameaça continuada, declarada e perigosamente crescente deste país. O Paquistão também é um país muçulmano, nada favorável a Israel, que tem armas atômicas faz bastante tempo, devido aos seus litígios territoriais com a Índia, mas que jamais ameaçou a Israel com essas armas de destruição em massa nem com nenhuma outra. Como não representa ameaça imediata para Israel, não é considerado como um país militarmente hostil, mesmo que tenha bombas atômicas no seu arsenal de guerra, seja muçulmano e tenha posições políticas totalmente contrárias às israelenses.

É indispensável esclarecer que o Irã não tem nem teve jamais, absolutamente nenhuma rixa nem pendência com Israel, seja a que título for, nem de ordem fronteiriça, nem de mercados comerciais, nem uma população iraniana segregada em Israel, etc. Jamais tiveram desavenças, litígios, desentendimentos. Além disso, jamais Israel ameaçou atacar o Irã, até agora que foi jurado de morte por esse país, que também arma e adestra os movimentos terroristas Hezbolah e Hamas. Logo, nada no mundo, absolutamente nada, poderia ser apontado como possível “motivo” para que o Irã tenha adotado como sua consigna máxima “Delenda est Israel” (destruam Israel).

O descarte de todos os motivos possíveis, aparentemente “lógicos”, que poderiam “justificar” a determinação iraniana de aniquilar Israel, nos leva, fatalmente e de maneira inevitável, à certeza absoluta, à percepção da pior de todas as explicações: o islamo-fascismo iraniano, tomou a decisão de assumir o “legado” do nazismo hitlerista, destruindo a maior conquista do povo judeu, após a Segunda Guerra Mundial, a criação do Estado de Israel. Destarte, a República Islâmica do Irã, assumiu o papel de continuadora das políticas genocidas e nazistas de Hitler e seus seguidores e homólogos. Grande parte do mundo civilizado não está percebendo a magnitude do enorme perigo que Israel e toda a humanidade estão correndo.

Hoje, Irã é uma nação de perfil “hitlerista” por excelência, com quase todas as características da Alemanha nazista no período de 1935 até 1945, quando da sua derrota. É oportuno observar aqui que a Alemanha nazista só foi derrotada, porque os seus cientistas nucleares não tiveram o tempo necessário para produzir as primeiras bombas atômicas da historia. O Irã está conseguindo esse tempo com a farsa interminável das “negociações” com a AIEA.

Assim como na 2ª Grande Guerra os Estados Unidos e a Inglaterra, bombardearam maciçamente as plantas nucleares alemãs, onde estavam sendo construídas as primeiras bombas atômicas, evitando desta forma que o nazismo saísse vitorioso e dominasse o mundo com o seu império genocida de terror, desta vez cabe a Israel e os Estados Unidos arrasarem totalmente a capacidade iraniana de fabricar armas atômicas, porque no caso do Irã, trata-se de um indispensável ataque preventivo, completamente defensivo, pois o Irã vem anunciando claramente, aos quatro ventos, que pretende aniquilar a Israel assim que puder. Também Hitler anunciou, com muita antecedência, até no seu livro (Mein Kampf), o que faria com os judeus quando pudesse. E o fez.

No último dia 8 de março de 2013, a Coreia do Norte, que já possui bombas atômicas e mísseis capazes de transportá-las para longe, declarou nula a trégua vigente com a Coreia do Sul faz 60 anos e ameaçou atacar este país com o seu armamento nuclear. Também estão ameaçados o Japão e os Estados Unidos. Alguém pode imaginar o grau do perigo que as democracias japonesa e sul coreana estão correndo, a mercê de um país totalitário, de perfil claramente hitlerista, liderado por um celerado lunático irresponsável? Só que agora já é tarde para detê-lo, pois graças aos erros da China e da Rússia, essa ditadura feroz já tem “as suas bombas atômicas”.

Que alguém pergunte aos japoneses e aos coreanos do sul se não deveriam ter feito um ataque militar preventivo contra Pyongyang, quando podiam, para não permitir que tivessem acesso a essas armas. Qual seria a resposta dos seus governantes e dos militares responsáveis pela proteção desses países e sua gente? Deveriam Israel, os países do Golfo Pérsico e toda a comunidade internacional permitirem que mais uma ditadura odiosa, a iraniana no caso, tenha também acesso às armas atômicas para chantagear ou até para atacar os seus desafetos? Pode Israel confiar na boa fé do Iran? Quê motivos tem Israel para não levar a sério as suas ameaças de destruição? O grande erro do mundo, antes da 2ª Grande Guerra, foi não ter levado a sério as ameaças de Adolf Hitler e dos nazistas alemães.

Obviamente que será totalmente impossível evitar que morram e sofram ferimentos muitos inocentes civis iranianos, quando aconteça o grande ataque de Israel e os Estados Unidos contra o Iran. É a maldita sina de todas as guerras e é por isso que a guerra é a pior das saídas. Mas às vezes, a guerra é completamente inevitável, como neste caso, sendo que está muito claro que foi o Iran que declarou guerra a Israel e não tem nada a negociar com ele, só querendo a sua pura destruição.

Nenhum país pode, em sã consciência, ficar esperando, de braços cruzados, que o seu inimigo jurado lhe atire uma bomba atômica para só então reagir à altura, até porque já não poderá fazê-lo. Irã já declarou a guerra total contra Israel faz muito tempo, o suficiente como para que Israel acabe de uma vez com essa ameaça existencial. Tem o direito e a obrigação de não permitir que seja acrescentada mais uma tragédia na historia do povo judeu. O islamo-fascismo iraniano, que é a reencarnação do nazismo hitlerista, não triunfará a nenhum preço.

Fonte: Pletz


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