sexta-feira, julho 27, 2012

Os privilégios que só Israel tem na mídia.



por André Cardon (para o deOlhonamídia.org.br)


A mídia, de uma forma geral, costuma ser anti-israel de um jeito ridículo e nojento, para dizer o mínimo.

A única democracia do Oriente Médio e o único país na região no qual os jornalistas estão seguros para escrever e falar do que quiserem é, paradoxalmente, o mais criticado.

Israel é exemplo em economia, desenvolvimento e direitos humanos. É esta nação que eles criticam sem escrúpulos de forma irresponsável e leviana.

Alguém poderia argumentar que meu artigo é tendencioso , porém, eu provo através de fatos, e não opiniões, o que eu defendo.

Como alguém, mesmo um leigo, pode deduzir que a mídia é parcial ? Pela forma como as notícias são tratadas diferentemente, dependendo de quem é o assunto. Alguns exemplos:

- Enquanto o Exército de Israel mata e assassina, os israelenses nunca são assassinados. Israelenses morrem devido a "explosões", "foguetes caseiros rudimentares", etc.

- No lado árabe palestino são enfatizados os eventos quando os mortos ou feridos são mulheres e crianças, já no lado israelense eles se tornam apenas números. Além disso, ainda são distinguidos, pois se o israelense que mora na Judéia e Samária sofre algo, ele não é um judeu, nem israelense, ele é apenas um "colono"!

- Israel pode ser atacado com 10 foguetes, ou 20, ou 30, ou 100, não importa. Enquanto Israel não retaliar, este fato não vira notícia. Porém, após 100 foguetes atirados contra Israel, veja o que acontece quando Israel ataca e mata UM palestino: 
O mundo inteiro repercute a noticia e ainda chega ao ponto de dizer, como ocorreu recentemente, que os 100 foguetes tiveram como causa o assassinato, que ocorreu depois destes inúmeros ataques !

- No caso da famosa flotilha (aqui), o exército israelense foi vistoriar as mercadorias que seriam entregues em Gaza. Não barrar, não impedir, apenas fiscalizar para que entrasse comida, remédios e outros bens de consumo mas não armas. Os soldados foram obrigados a se defender, reagir e matar nove tripulantes do navio. Esta notícia ficou meses no noticiário. Agora, veja por quanto tempo a notícia de um ataque aéreo da Turquia, que matou dezenas de curdos de forma premeditada, fica na mídia. E a Turquia bombardeia sistematicamente aldeias de refugiados curdos sem ninguém criticar!

- Há também comentários absolutamente ridículos sobre o conflito:

- Atacar Israel de Gaza com 5 mil foguetes desde a total retirada do exército e moradores de lá não é empecilho para a paz

- Matar soldados israelenses não é empecilho para a paz

- Seqüestrar israelenses não é empecilho para a paz

- Ignorar a existência do Estado Judeu nos livros escolares árabes palestinos não é empecilho para a paz

- Criar colônias de férias como o Hamas faz, onde parte das brincadeiras consiste em seqüestrar um soldado israelense não é empecilho para a paz

Empecilho para a paz é a construção de uma casa para uma família israelense na Cisjordânia !!! Pasmem !!! Israel tem 20% da sua população composta por árabes-israelenses com os mesmos direitos que um israelense, disputando lugares nas universidades, mercado de trabalho, etc. Porém, o Estado Palestino, segundo a Autoridade Palestina, não pode ter nenhum judeu, mesmo que não interfira em nada, seja disputando lugares nas escolas ou trabalho, o que for. Neste momento que a mídia, de forma crítica, deveria apurar qual o real interesse deles: criar um Estado ou destruir um?

E o caso dos imigrantes ilegais africanos ocorrido recentemente.

Todos países do mundo podem deportar pessoas, Israel não.
Todos os países podem recusar abrigo a quem eles quiserem, Israel não.
Todos países do mundo podem ter fronteiras fortalecidas e alta fiscalização, Israel não.

Ou seja, quando se trata de Israel, além de todas as mentiras e comentários totalmente parciais, ainda temos que agüentar uma crítica distinta de todas as outras feitas sobre todos os outros países (sejam democracias ou até, pasmem, ditaduras), o famoso 2 pesos e 2 medidas.

Todas nações fizeram, fazem e continuarão a fazer, mas quando esta nação é Israel o mesmo ato é condenável, criticado, etc.

Resumindo, é uma hipocrisia só.


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